O proyecto
Financiado através do Programa HI² Research Seed Fund, este projeto reúne uma equipe internacional e interdisciplinar de pesquisadores e profissionais para testar e aprimorar uma metodologia inovadora para mapeamento emocional participativo.
O mapeamento emocional é uma técnica lúdica e sistemática que ajuda a acessar as experiências e emoções das pessoas de uma forma que facilita a compreensão dos processos de tomada de decisão e dos comportamentos humanos. |
Este reconhecimento do papel das subjetividades e afetos é particularmente importante para a gestão de desastres porque se tornou cada vez mais necessário compreender e explicar as chamadas decisões "irracionais" e comportamentos das pessoas "em risco". É também um aspecto fundamental para apoiar aqueles que trabalham na resposta a desastres, tanto aqueles que são das localidades afetadas, quanto aqueles que participam de ações humanitárias.
A preparação para o piloto foi apoiada por uma extensa revisão da literatura e outros recursos também. Todos os materiais de referência usados e de acesso livre estão sendo carregados na seção de referências desta página. A oficina piloto de mapeamento emocional foi realizada com pessoas afetadas por fortes chuvas, deslizamentos e enchentes em 2013 e 2018 em uma comunidade da cidade do Rio de Janeiro. Para a realização das atividades, contou com o inestimável apoio da ONG Instituto Raízes em Movimento. Os resultados e lições aprendidas com esta experiência piloto estão sendo processados e analisados para construir um documento de referência para os atores locais que desejam realizar workshops com esta metodologia. |
EQUIPO
Juliana CarvalhoGraduada em Relações Internacionais (PUC MINAS - Brasil), com especializações em Gestão Estratégica de Projetos (UNA - Brasil) e em Sistemas de Informação Geográfica (Universidade do Chile), e Mestre em Assentamentos Humanos e Meio Ambiente (PUC Chile). Atualmente é aluno de doutoramento na Universidade do Porto (Portugal). Tem trabalhado em vários projetos de investigação e comunicação em temas relacionados com tecnologias cívicas, dados abertos e planeamento territorial. Ele tem experiência nas áreas acadêmica e intergovernamental. Seus interesses de pesquisa incluem políticas públicas, abordagem de direitos, planejamento territorial e sustentabilidade urbana. Ela é bolsista global do programa HI² da Iniciativa de Inovação Humanitária (agora Centro de Direitos Humanos e Estudos Humanitários) desde 2017.
María Eugenia NicoGraduada em Arquitetura (UNLP, Argentina), Mestre em Engenharia Urbana e Ambiental (PUC Rio, Brasil). Atua como Coordenadora da Área de Urbanismo do Organismo Provincial de Integración Social y Urbana, em Buenos Aires, Argentina. Trabalhou em projetos de mapeamento afetivo em comunidades vulneráveis e tem experiência no desenvolvimento de estratégias de gestão comunitária em favelas e assentamentos na Argentina e no Brasil. Também foi desenvolvida na área de gestão pública e desenho de Planos Estratégicos para assentamentos precários.
Como pesquisadora, atua na área de mapeamento participativo e afetividade, vulnerabilidades socioterritóriais, direito a cidade e planejamento urbano. |
Natalia CidadeArquiteta e urbanista (UFRJ), mestre em Urbanismo (Prourb-UFRJ), doutorando em Urbanismo e Planejamento Regional (IPPUR-UFRJ). Pesquisadora do projeto Emergência em saúde pública por desastres no Sistema Único de Saúde: enchentes graduais na região amazônica e secas no semiárido, pelo Centro de Estudos e Pesquisas em Emergências e Desastres em Saúde (CEPEDES) da Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ). Trabalhou no escritório Terceira Margem Arquitetura e Singularidades com ênfase em processos e oficinas de design participativo, e tem experiência como arquiteta em acompanhamento de obras. Como pesquisadora, atua na área de refúgio, desastres, mapeamento participativo, saúde pública e vulnerabilidades socioterritoriais.
Foi um bolsista internacional do programa HI² da Iniciativa de Inovação Humanitária Gemma SouVice Chancellor's Research Fellow, Universidad de RMIT, Australia. Seu campo de pesquisa é interdisciplinar, com base na geografia do desenvolvimento, antropologia social, teoria pós-colonial e sociologia da mídia. Explora as representações da mídia e as experiências cotidianas de pessoas afetadas por desastres - principalmente na América Latina, usando uma variedade de métodos de pesquisa em ciências sociais. Faz parte do conselho editorial do Journal of Humanitarian Affairs e é secretária do Grupo de Pesquisa em Áreas em Desenvolvimento na Royal Geographical Society. É bolsista da Iniciativa de Inovação Humanitária na Brown University, EUA.
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Também formou parte do projeto piloto Julia Sá Earp na produção com participação ativa e compromisso no desenvolvimento das atividades.
Para a realização do piloto se contado com o apoio de um fundo semilla da Iniciativa de Inovação Humanitária Del Watson Instituto de Relações Públicas e Internacionais de la Universidad de Brown.